Seus vizinhos vieram consola-lo e diziam: “Você é um homem de azar, possuía só um cavalo e agora perdeu tudo”.
Mas o homem, simplesmente disse: “Não sei não. Não sei se foi sorte ou azar... Pode ser que sim pode ser que não...”.
Os vizinhos exclamaram: “Mas é lógico que é azar. Você está doido, como pode ser sorte?
Passou-se um tempo, e o cavalo voltou com vários cavalos selvagens. Os vizinhos voltaram, assombrados e perplexos e disseram: “Você é um homem de sorte, agora ficou rico com tantos cavalos”.
Novamente, o homem replicou: “Não sei não... Pode ser que sim, pode ser que não...
Desta vez, os vizinhos ficaram bravos com ele: “Mas como pode dizer isto? Evidente que é sorte, pois você se tornou rico. Realmente você está ficando doido”.
Mas o homem continuou tranqüilo sem se perturbar.
Um dia, seu filho único resolveu domar um destes cavalos selvagens, mas caiu do cavalo e quebrou a perna e precisou ficar engessado bastante tempo.
Os vizinhos lamentaram a má sorte do homem: “Você é mesmo um homem de azar. Tem somente um filho que é seu apoio, sua ajuda e agora lhe acontece isto.
E sabiamente, o homem respondeu: “Não sei não... Não sei se é sorte ou azar... Pode ser que sim, pode ser que não...
Os vizinhos se afastaram com raiva e ao mesmo tempo com pena daquele homem que não entendia nada e estava fora de seu juízo.
Pouco tempo depois, uma guerra violenta foi iniciada e todos os filhos dos vizinhos foram convocados para a guerra. Mas o filho deste homem por estar com a perna quebrada foi poupado.
Desta vez, os vizinhos voltaram cabisbaixos e exclamaram: “Você é um homem sábio, é um homem de sorte”.
E o homem, tranqüilamente, respondeu: “Não sei não, pode ser que sim, pode ser que não...
Alguma coisa acontece por acaso?
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