quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Quem é você...realmente?

Para assistir ao vídeo clique no link abaixo:

Who Are You.... Really - 15 Translation(s) | dotSUB

Tem legenda em Portugês, na barrinha do vídeo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Corpo de dor

Recentemente li uma entrevista feita com Eckhart Tolle. Em seguida procurei vídeos dele no youtube, assisti a quase todos, achei fascinante e vou compartilhar com vocês apenas uma de suas colocações. Poderão acessar o link a seguir para ver a entrevista na íntegra.

http://yogajournal.terra.com.br/show_yoga.php?id=1090


Quando você fala sobre o ego, é o mesmo que você chama de “cor­po de dor” nos seus livros? Não, o corpo de dor é o aspecto emo­cional do ego. O ego possui um aspecto mental, que são os pen­samentos com que você se identi­fica, especialmente pensamentos habituais sobre quem você é, e o ego possui também um aspecto emocional, emoções habituais que você experiencia. O corpo de dor é o acúmulo de dores emocionais ex­perienciadas no passado, que ainda vivem alojadas no corpo como um campo de energia. Essa é outra coi­sa muito importante para se estar consciente, pois é tão importante não se identificar com suas emo­ções como é não identificar-se com os seus pensamentos. Da mesma forma que você pode dar um passo, distanciar-se dos seus pensamentos e perceber que você não é o seu pensamento, mas sim a consciência por detrás; da mesma forma você pode sentir ou perceber sua emoção quando ela surge, e dar-se conta de que não é você.
 
Às vezes gosto de usar a expres­são: você percebe que você não é a emoção, mas sim o espaço no qual a emoção surge. Você não é o pen­samento, mas sim o espaço no qual o pensamento surge. Junto com isso vem uma paz interna e tam­bém uma aceitação interna. Isso é muito importante, a aceitação interna de tudo que possa surgir neste momento, porque já está lá, surgindo. Em vez de lutar contra uma emoção, pensar “eu não quero sentir isso” quando já estiver sen­tindo, simplesmente aceite a emo­ção que surge... Essa prática é um aspecto im­portante para descolar-se da emo­ção, pois quando você nega ou re­prime a emoção, somente torna-a mais forte. Assim pode dar um pas­so para trás e observar: sim, aí está! Você é o espaço antes disso.
 
Isso se aplica não somente aos pensamentos e emoções, mas a tudo que acontece na sua vida neste momento, tudo que surge externa­mente, qualquer situação em que você se veja dentro. É exatamente como funciona! Muitas pessoas vi­vem negando continuamente, sem aceitar o momento presente, pois querem chegar em outro momento quando acham que estarão melhor (risadas). Você precisa perceber que não existe esse tal de momento fu­turo. A vida consiste no momento presente, a vida se desdobra no es­paço do momento presente. Em ou­tras palavras, o momento presente é tudo que você tem e sempre teve na sua vida, nunca houve e nunca ha­verá nada na sua vida com exceção do momento presente. Você somen­te experimenta a vida no momento presente, e precisa entender isso não somente no nível intelectual, mas sentir ou experienciar a verda­de nessas palavras. É isso, tudo que você sempre possuiu é este momen­to. É de vital importância uma re­lação correta com o momento pre­sente, pois significa ter uma relação correta com a própria vida. Aceitação não somente dos pensamentos e emo­ções, mas também de tudo que acontece nesse momen­to, pois não pode ser de ou­tra forma, já é. Aceite esse momento como ele é, pois se há conflito com o que é, você sofre (risos).
 
Se você olha para o futuro para encontrar essa dimensão mais pro­funda em si mesmo, a qual está além do pensamento, você está na verdade olhando para o pensamen­to para achar essa dimensão mais profunda, uma ilusão. É por isso que muitos praticantes espirituais não chegam a lugar algum (risadas).
 
A resposta – e a essência da espi­ritualidade – está na descoberta da dimensão vertical em você. Não na dimensão horizontal de passado e futuro, não é onde mora a realiza­ção espiritual, mas sim na dimen­são vertical. Você pode ver: a cruz é a intersecção entre a dimensão vertical e a horizontal. Isso é a vida realmente, mas a maioria só enxerga a dimensão horizontal, passado e futuro, e perde a dimen­são vertical, que é o agora. Acredi­tam que o agora não é importante, o que é uma falácia tremenda, uma grande ilusão. Se você acha que o passado e o futuro são mais impor­tantes que este momento, sua vida é disfuncional, e isso é normal, como a maioria das pessoas ainda vive. A descoberta é que na sua vida não existe somente a di­mensão horizontal do passa­do e do futuro (que continua ali), mas que existe também a dimensão vertical da pro­fundidade. Na profundidade você encontra quem você é, a profundidade é inseparável do momento presente. Para a realização espiritual, ou para perceber quem você é além do eu produzido pela mente, além do corpo, não há nada que neces­site adicionar. Nada que necessite adicionar a você para estar mais completo, para então se encontrar, é uma falácia.
 
Há muita coisa na dimensão ho­rizontal que é útil, não nego isso. Você necessita da dimensão hori­zontal, é parte da sua educação, o conhecimento que foi adquirido é parte dessa dimensão. Você tem certo conhecimento na sua mente, aprendeu coisas na escola, na uni­versidade ou em experiências de vida. O tempo é necessário para aprender a tocar piano, para tornar-se bom em Yoga, isso tudo está na dimensão horizontal.
 
Não nego que esse nível também exista, mas se é a única dimensão que conhece, então sua vida é muita limitada, e acaba por encontrar mui­to sofrimento, frustração. O preen­chimento mais profundo nunca vem para você por meio da dimensão horizontal. Qualquer conquista no passado ou qualquer que seja a con­quista no futuro que adicione algo a você nunca irá trazer o preenchi­mento profundo, a felicidade com­pleta. Sobre felicidade, não uso essa palavra com frequência para não parecer superficial – uma profunda sensação de preenchimento é mais profundo que felicidade. A sensação de unidade com a vida. Essa possi­bilidade está aí para qualquer um, para todos. Mas ela não se abre até que você se dê conta da existência da dimensão vertical.
 
A dimensão vertical abre-se de uma maneira bem simples, abre-se assim que você diz sim ao momen­to presente, internamente, em vez de lutar, fugir, negar ou achar que o momento futuro será melhor. En­tão, quando você torna-se um com o momento presente, isso se abre e você não mais é um inimigo do momento presente, você não mais o nega e vê quão importante ele é. Quando você faz isso, e começa a viver dessa maneira, algo da dimen­são vertical se abre dentro de você. E de repente... oh!... a vida torna-se o momento presente, tudo se torna mais vivo e intenso. É a primeira coisa que as pessoas percebem, elas são o momento presente. Então, talvez eu esteja falando muito (ri­sos). Mas é tudo interconectado. Se me faz qualquer pergunta, irá tra­zer tudo... eu não posso responder a uma pergunta sem trazer a essên­cia em si do ensinamento.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

 

Filosofia Tolteca – Os Quatro Compromissos – Para Uma vida Melhor

 

 

 

 

Don Miguel Ruiz, nasceu numa família de curandeiros no México, ele é considerado um “nagal” da tradição toleteca. Nagal é como se chama em sua tradição quem ajuda iluminar e guiar o caminho de outras pessoas para que encontrem sua liberdade e hoje ele é percussor desta filosofia. Em seu livro “Os Quatro Compromissos” o livro da Filosofia Tolteca, ele diz assim:

“Quando crianças, não tivemos oportunidade de escolher nossas crenças, mas concordamos com a informação que nos foi passada sobre o sonho do planeta por intermédio de outros seres humanos….Crianças acreditam em tudo o que os adultos dizem. Concordamos com eles, e nossa fé é tão forte que o sistema de fé controla todo o nosso sonho de vida. Não escolhemos essas crenças, e poderíamos nos ter rebelado contra elas, mas não tivemos força suficiente para realizar essa rebelião. O resultado é ceder às crenças com nosso consentimento.
Chamo esse processo de domesticação de seres humanos.

Os quatro compromissos são:

1º Compromisso: Seja Impecável Com Sua Palavra.


Através da palavra torna-se possível a expressão do poder criativo. A palavra é um instrumento de magia: branca ou negra. Uma faca de dois gumes: pode materializar o mais exuberante dos sonhos ou destruir uma nação. Dependendo de como é usada, ela pode gerar liberdade ou escravidão. Ser impecável é não contrariar sua natureza, é assumir a responsabilidade por seus atos, pensamentos e sentimentos, sem julgamentos ou culpas. Sem peccatu. Ser impecável com a própria palavra é empregar corretamente a sua energia, ou seja, não desperdiçar ou perder energia e poder pessoal. É usar a palavra na direção da verdade e do amor por você. Se você se comprometer a ser impecável com sua palavra, basta essa intenção para que a verdade se manifeste por seu intermédio e limpe todo o veneno emocional que existe em seu interior.

 

2º Compromisso: Não Leve Nada Para o Lado Pessoal.


Se você leva tudo para o pessoal é porque concorda com o que está sendo dito. Ao concordar todo o veneno passa a fazer parte de você. O que causa seu próprio envenenamento é o que os toltecas chamam de importância pessoal, expressão máxima do egocentrismo. Nada do que os outros fazem é motivado por você, é por causa deles mesmos. Todas as pessoas vivem em seu próprio sonho, nevoeiro ou mente, inclusive você. Se você aceita o lixo emocional do outro, ele passa a ser seu também. Se você se ofender sua reação será defender suas crenças e criar mais conflitos. Então, se você fica brava comigo, sei que está lidando consigo mesma. Sou apenas uma desculpa para você se irritar e fingir que não tem medo. Mas na verdade, sua braveza é uma expressão do seu medo. Sem medo não existe motivo para se irritar, brigar ou me odiar. Sem medo, não há motivo para sentir ansiedade, ciúme inveja.

3º Compromisso: Não Tire Conclusões.


Temos a tendência a tirar conclusões sobre tudo. Interpretar tudo segundo nossa ótica, nossa mente, nossas crenças. É que acreditamos que elas são verdadeiras. Poderíamos jurar que são reais. Tiramos conclusões sobre o que os outros estão fazendo e pensando – levamos para o lado pessoal -, então os culpamos e reagimos enviando veneno emocional com nossa palavra. Por isso, fazemos presunções, estamos pedindo problemas. Tiramos uma conclusão, entendemos de modo errado, levamos para o pessoal e acabamos criando um grande conflito interno, familiar, profissional, mundial, do nada. Como ficamos com medo de pedir esclarecimentos, tiramos conclusões e acreditamos estar certos sobre elas; depois as defendemos e tentamos tornar a outra pessoa errada. Sempre é melhor fazer perguntas do que tirar conclusões, porque as conclusões nos predispõem ao sofrimento. O grande mitote* na mente humana cria um bocado de caos, que faz com que interpretemos mal e tudo errado. Apenas enxergamos o que queremos enxergar e escutamos o que queremos escutar. Temos o hábito de sonhar sem base na realidade. Literalmente, enxergamos e escutamos coisas com nossa embaçada imaginação.

4º Compromisso: Dê Sempre o Melhor de Si.


Na verdade, esse é o compromisso de colocar na prática os outros 3 compromissos. Nasceu com o direito de amar, de aproveitar e compartilhar seu amor. Você nasceu com o direito de ser feliz. Você está vivo. Portanto, tome sua vida e a aproveite. Não resista à vida que está passando através de você, porque é Deus passando através de você. Apenas sua existência prova a existência de Deus. Sua existência prova a existência da vida e da energia.


*Toda a sua mente é um nevoeiro que os toltecas chamam de mitote. Sua mente é um sonho em que mil pessoas conversam ao mesmo tempo, e ninguém entende o outro. Essa é a condição da mente humana – um grande mitote, e com esse grande mitote você não consegue enxergar o que realmente é.
Ser um guerreiro Tolteca, espiritual, é lutar contra esse nevoeiro".
Referências:
Os quatro compromissos – o livro da Filosofia Tolteca – Don Miguel Ruiz – editora Best Seller



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Expoflora 2011 - Holambra

Foi um passeio bem gostoso!
Saímos daqui 8h20 da manhã de sábado (24/Setembro) com previsão de muita chuva e frio lá em Holambra.
Todo mundo equipado com guarda-chuva, capas e agasalhos.
Tivemos uma agradável surpresa chegando na cidade. O clima estava ótimo, alternando com aparições do sol e uma brisa refrescante. Sem nenhuma gota de chuva!
Fizemos o circuito das atrações mais comuns na cidade: Portal da Cidade, Moinho Nações Unidas (incrível...principalmente lá em cima), Centro e Residencial, com casinhas muito simpáticas e um lago maravilhoso como paisagem. Depois fomos direto para a Expoflora, onde havia uma variedade enorme de flores e plantas, além da alegria das pessoas, da beleza da arquitetura, da variedade de comida típica holandesa, da organização, das danças folclóricas muito interessantes e divertidas e da esperada chuva de pétalas que acontece por volta das 17h00 e que reune todos os visitantes em um momento bastante simbólico e emocionante.
Para conhecer um pouco mais sobre a história da cidade, colonização, costumes e eventos, visite o site da prefeitura: http://www.prefeituraholambra.com.br/
Aqui umas imagens da nossa viagem:


Quero mais!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
 
Charles Chaplin

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Este silêncio insuportável...


Outro dia, ao final de uma aula de Fitball, fiz uma coisa diferente: tirei a musiquinha relaxante e sugeri que ficassem apenas com o som de suas respirações. Tava tudo escuro e silencioso. Estímulo suficiente para medos, angústias e altas viagens acontecerem.
Claro que ao final do relaxamento conversamos para trocarmos as experiências vividas no silêncio.
Teve gente que nem percebeu que estava sem música, pois traziam em si a melodia do descanso, da entrega...Outras sofreram angustiadas achando o silêncio insuportável. Talvez por possuirem ruídos demais em si mesmas.
Claro que a questão não está na falta de barulho, mas na gente. Na velocidade e na qualidade de nossos pensamentos, em nosso conteúdo emocional.
A mente inquieta, que divaga o tempo todo, que cria problemas e dificuldades, que se antecipa o tempo inteiro, cria diálogos e situações absurdas, sofre bastante.
Acho importante tentar tranquilizar a mente, cuidar da qualidade dos pensamentos. Isto é essencial para a paz interior.
Por outro lado, acredito que existam pessoas que temam o silêncio exatamente pela oportunidade do encontro consigo mesmo. Pessoas que temem o que vão encontrar, que vão "descobrir" coisas ao próprio respeito que não querem ver, não querem ouvir, não querem saber. Negar nossa sombra não a transforma em luz.
Então com a mente em total turbulência, cheia de expectativas pelo futuro e arrependimentos, culpas e reformulações inúteis do passado...não tenho tempo de viver o presente, de perceber, de sentir... e assim crio um eficiente sistema para fugir de mim mesmo.
Osho, um guru indiano, costuma dizer que todos nós temos a mente dividida entre várias personalidades. De manhã estamos alegres e de noite estamos irritados. Num momento nos sentimos afortunados e depois estamos lamentando sobre tudo. Até mesmo na hora de decidir, se falamos “não”, outra voz vem rapidamente ao nosso encontro dizendo que era melhor ter dito “sim”.
Para ser um único ser, totalmente conectado em si mesmo, vivenciando apenas o presente, é preciso ter vontade e compaixão por si próprio, porque mudar hábitos, tão enraizados como os nossos, leva tempo e paciência e, se não pudermos nos perdoar pelas várias tentativas fracassadas que teremos, percebendo que isso apenas faz parte do processo, será difícil colher os frutos desta nova vida maravilhosa e calma que aspiramos.

 

Por isso, aqui vão algumas dicas para começar:


1º – Pare de pensar. Você sabe exatamente o que tem que fazer ao longo do dia. Se tem medo de esquecer, anote e depois esqueça;
2º – Não fique vivendo e revivendo momentos do passado e discutindo consigo mesmo quem estava certo e quem estava errado naquele momento, pois este já se foi. Não há nada que você possa fazer. Além disso, você está tão distraído em pensamentos que não está prestando atenção ao que está acontecendo agora;
3º – Não reaja. Não se justifique. Não fique na defensiva. Se estiver sempre armado, estará sempre se sentindo numa batalha e portanto, nunca conseguirá relaxar. Ficará se cobrando, será mais crítico com os outros e a síndrome da culpa estará sempre no seu encalço, porque você está demasiadamente preocupado com o que os outros estão pensando de você;
4º – Seja mais agradecido. Se focalizar o que acontece de bom na sua vida, verá que automaticamente as coisas ruins desaparecerão pouco a pouco;
5º – E, por favor, você não controla a vida! Então pare de pensar que se você fizer ou deixar de fazer algo o mundo vai explodir, a empresa vai falir, seu companheiro vai lhe abandonar, seu filho vai fugir de casa, etc...
Apenas aceite a vida, adapte-se a ela e deixe para decidir na hora em que as coisas acontecem. Não interprete as situações e as pessoas, porque você sempre estará vendo sob um ponto de vista limitado.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Aula de Teatro

Ontem, ganhamos um super presente da Prof. Aline Grisa. Ganhamos uma apresentação muito bonita da Rina e da Deuna, como encerramento de curso, e uma aula bastante animada pra turma da Dança Integrativa.
O pessoal riu bastante. Foram cenas bem engraçadas, além de jogos e dinâmicas super divertidos.
Em Outubro começaremos um novo curso. Em alguns dias colocarei aqui mais informações.

Agora vejam as fotos da aula...






E aí...o que acharam?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Quando a boca cala...o corpo fala!

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração infarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Nosso site

 “Nosso corpo somos nós. É a nossa única realidade perceptível. Não se opõe à nossa inteligência, sentimentos, alma. Ele os Inclui e dá-lhes abrigo. Por isso tomar consciência do próprio corpo é ter acesso ao ser inteiro. Pois corpo e espírito, psíquico e físico e até força e fraqueza, 
representam não a dualidade do ser, mas sua unidade.”
(Therese Bertherat)


terça-feira, 19 de julho de 2011

NEURÓBICA - Exercite seu cérebro


O termo neuróbica, foi criado pelo neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo. A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. 
É comum não prestarmos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.
A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. “São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável”
Em seu livro, Katz lista 83 exercícios neuróbicos, dos quais alguns são aqui citados como exemplo:
 
Þ Mude a associação olfativa pela manhã com alguma coisa diferente do café fresco, durante uma semana: baunilha, limão, hortelã ou alecrim.

Þ No chuveiro, feche os olhos e encontre os objetos necessários pelo tato.

Þ Escove os dentes com a outra mão.

Þ Siga por um percurso diferente para o trabalho (procurando captar sons, odores, cores, formas).

Þ Use odores para formar uma associação específica com um lugar.

Þ Use uma essência aromática de seu gosto e ouça ao mesmo tempo uma canção predileta.

Þ Em sua sala de trabalho ou em sua casa, mude as coisas de lugar para reativar as redes de aprendizado espacial.

Þ Visite uma feira-livre.

Þ Troque de lugar nas refeições.

Þ Uma vez por mês, experimente pratos que sejam uma total novidade para você.

Þ Conheça novos lugares, novos rostos.

Þ Inicie um novo hobby (pesca, aeromodelismo, computador, instrumento musical, prancha de windsurf, etc.)

Þ Cultive um jardim.

Þ Use o relógio de pulso no outro braço.

Þ Troque de lado o mouse do computador.




Assim como a atividade física é importante para manter a saúde do corpo, a atividade intelectual é fundamental para evitar o sedentarismo cerebral.



terça-feira, 5 de julho de 2011

TAI CHI CHUAN

Forma de exercício terapêutico com origens remontando antigas dinastias chinesas com o propósito da união do homem com ele próprio e com toda a natureza que o cerca.
Utiliza movimentos lentos, gerando a redução da velocidade mecânica do dia-a-dia.
Essa redução resulta numa ampliação do nível consciencial, pois a atenção volta-se ao momento presente.
Tai Chi Chuan, também é chamada de arte de meditação em movimento, que proporciona ao praticante além do equilíbrio mental, a integração da trindade nos aspectos físico, energético e espiritual.


Prof. Fernando Silva - Ex-monge, que através de suas experiências no Oriente, decidiu unir esses conhecimentos com os já adquiridos em sua vida acadêmica na USP, UNIFESP e HSPE em prol de uma filosofia voltada para a cultura do Ser Integral. Além das aulas regulares de Tai Chi, ministra cursos de formação em Acupuntura e Auriculoterapia.


As aulas de Tai Chi Chuan acontecem às Sextas-Feiras das 18h30 às 20h00.
Para mais informações sobre os cursos e atendimentos, entre em contato conosco:

STUDIO KOBOLTZ
Tel. 5072.3799

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Princípio do vazio (Joseph Newton)



Você tem o hábito de juntar objetos inúteis, acreditando que um dia, não sabe quando, poderá precisar deles?
Tem o hábito de juntar dinheiro, pois pensa que no futuro te poderá fazer falta?
Tem o hábito de guardar roupas, brinquedos, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usa há bastante tempo?

E dentro de ti? 
Tem o hábito de guardar o que sente, discussões, ressentimentos, tristezas, medos, pessoas, etc?
Não faça isso!
É anti-prosperidade!
É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem à tua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em ti e na tua vida, para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você deseja.
Enquanto estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para outras oportunidades.
Os bens precisam circular.
Limpa as gavetas, os armários, o teu quarto, a garagem, dá tudo o que já não usa.
A atitude de guardar um montão de coisas inúteis, amarra a tua vida.
Não são os objectos guardados que param a tua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade de falta, de carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar e você não terá meios de prover as tuas necessidades.
Com essa postura você esta enviando uma mensagem para o teu cérebro e para a tua vida:
 

1 – Você não confia no amanhã.
2 – Você crê que o novo e o melhor, não são para você, já que te alegra em guardar as coisas velhas e inúteis.
 

Renova-te…
Limpa a tua alma, joga fora os ressentimentos, as mágoas, os medos, os desentendimentos, as tristezas.
Essas coisas amarram a tua vida.
Guarda somente alegrias, carinhos, felicidade, confiança, fé, amigos, bondade, amor…
Coisas que te fazem voar bem alto.
Seja feliz.



Outro dia recebi este texto por e-mail, logo recebi um outro do Fernando Pessoa e nesta mesma semana cheguei ao capítulo Desapego do livro que estou lendo. Fiquei intrigado com tantas mensagens sobre o mesmo tema e então comecei a pensar, refletir, ficar em silêncio para sentir, perceber e agir, colocar em prática...
Achei tão gostoso o processo que resolvi convidar algumas pessoas... mas a coisa foi crescendo, tomando proporções maiores, até virar uma campanha aqui no Studio.
Em nossas conversas, citei algumas partes do texto do Joseph Newton, entre outras questões importantes quando o assunto é doação, caridade...
Falamos de atitudes egoístas e desrespeitosas, quando você se prontifica a separar algumas roupas para doação e coloca dentro de um saco aquelas peças que já estão furadas e rasgadas, sujas e manchadas...e que na verdade deveriam ir para o lixo e não para um outro ser humano.
Falamos da alegria de uma pessoa necessitada quando recebe uma peça de roupa limpa, cheirosa, praticamente nova! Mas também falamos da dificuldade de se desfazer de algo que você ainda usa, que ainda é útil pra você.
Nada de errado em "termos" coisas, porque nem é isso que importa, mas o que somos e o que nos tornamos mediante aquilo que temos ou não temos.

Se você quiser participar da campanha e trazer roupas, toalhas, cobertores ou calçados...estaremos recebendo aqui mesmo no Studio.
Se você quiser participar da campanha deixando sua palavra, seu pensamento...é só postar seu comentário.


*Por Favor, devido ao nosso horário de atendimento alternativo, pedimos que ligue antes de deixar suas doações aqui no Studio.


STUDIO KOBOLTZ
RUA LUIS GÓIS, 1248K - VILA CLEMENTINO
TEL. 5072.3799


A entrega das doações será no dia 01 de Julho na Associação dos Moradores da Favela Mauro.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Autonomia, dependência e independência durante a vida

por Elisandra Vilella G. Sé




Todos nós sentimos a necessidade de estar no controle dos eventos e situações da nossa vida, principalmente os que afetam nosso bem-estar, nossos objetivos e nossos ideais. Durante todo nosso curso de vida, da infância até a velhice estão presentes o exercício da autonomia, a condição de dependência e independência.

Autonomia significa o exercício do autogoverno, auto-regulação, livre-escolha, privacidade, liberdade individual e independência moral. Refere-se à liberdade de experenciar os eventos de vida com harmonia com os próprios sentimentos e necessidades.

Independência é a capacidade funcional, isto é a capacidade de realizar as atividades básicas do nosso dia-a-dia (alimentar-se, fazer a higiene pessoal, ir ao toalete, tomar banho, vestir-se, se locomover, etc...) e atividades instrumentais da vida diária (fazer compras, pagar as contas, usar meio de transporte, preparar uma refeição, cozinhar, cuidar da própria saúde, manter sua própria segurança) a ponto de sobreviver sem ajuda para o autocuidado e o manejo instrumental da vida.

A dependência significa a incapacidade da pessoa funcionar satisfatoriamente sem ajuda, quer por dificuldades físicas e/ou mentais.

Assim, autonomia, dependência e independência são condições que se entrelaçam. São condições presentes em nosso curso de vida com diferentes formas de manifestação pelas pessoas e por uma sociedade. É possível que uma pessoa seja dependente mas sem perder sua autonomia. 

Na medida que amadurecemos nos libertamos das relações e necessidades de apoio, segurança e assistência dos outros. A natureza da dependência e da autonomia se transforma ao longo da vida e o equilíbrio dessas duas condições vai se alterando. A busca de identidade e individualidade propicia o desenvolvimento da autonomia. A autoconfiança e senso de agenciar a própria vida nos dão a certeza de que não estamos sozinhos.

Existem três dimensões que influenciam a dinâmica autonomia, dependência e independência ao longo da vida, são as dimensões biológicas, sociais e psicológicas. Ou seja, o crescimento e mudanças biológicas, as exigências sociais e antecedentes psicológicos assumem diferentes pesos em diferentes fases na vida de todos nós. Assim, quando bebê, e na infância, somos mais dependentes devido às exigências biológicas, devido às limitações físicas e mentais naturais e na vida adulta nossa autonomia e independência é afetada mais pelas exigências sociais e por metas individuais. Por isso, ser dependente no contexto da vida adulta tem um sentido bem diferente da dependência na infância.


Na vida adulta e na velhice, a adequada fusão da dependência e independência, depende do senso de agência e autonomia. É importante lembrar que existe uma relação entre as competências da pessoa e as exigências de seu ambiente e da sociedade em que se vive.

Muitas vezes a dependência física é confundida com perda de autonomia, por isso vemos freqüentemente que o senso comum considera que com o envelhecimento os idosos são vulneráveis a perder o controle de suas vidas. O ambiente social tem uma grande responsabilidade sobre as condições de autonomia, dependência e independência do indivíduo idoso.
 
O fato de outras pessoas no ambiente ajudar nas necessidades biológicas de uma pessoa não significa que ela não possa exercer seu papel efetivo em seu próprio desenvolvimento, ou seja, ter um domínio de seu contexto social. Em instituições, por exemplo, como os asilos e casas de repouso, muitas vezes a dependência física é confundida com dependência para a tomada de decisão, o que dá origem à perda da individualidade.


Superproteção e dependência

Ambientes superprotetores e de baixa exigência também geram dependência, indicação para que os cuidadores familiares e profissionais não pensem o cuidado como fazer pelo idoso, mas como dar-lhe a ajuda necessária para que se comporte na medida de suas possibilidades. A perda de domínio sobre a própria vida e sobre o próprio ambiente pode ter conseqüências negativas significativas para a saúde física e mental em todas as idades.

A autonomia é uma necessidade básica do ser humano e essencial ao bem-estar subjetivo dos indivíduos. Torna-se muito importante selecionar eventos na vida que podemos exercer de forma plena e satisfatória nossa autonomia e nelas investir. Aceitar a diminuição do desenvolvimento físico ou mental sem reagir, como aspecto inevitável do declínio biológico pode impedir a pessoa de explorar suas capacidades. Por outro lado, o fato de os idosos também descobrir que podem controlar o ambiente pela dependência também pode ter um efeito benéfico.

O grande exercício da vida é o aprendizado em diferenciar quando o controle da própria vida é compensatória e quando não é. E é assim que todos agem quando pedem forças para modificar aquilo que pode ser modificado, paciência para aceitar aquilo que não pode ser modificado e sabedoria para perceber a diferença, como aborda a prece da Serenidade.