quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Expoflora 2011 - Holambra

Foi um passeio bem gostoso!
Saímos daqui 8h20 da manhã de sábado (24/Setembro) com previsão de muita chuva e frio lá em Holambra.
Todo mundo equipado com guarda-chuva, capas e agasalhos.
Tivemos uma agradável surpresa chegando na cidade. O clima estava ótimo, alternando com aparições do sol e uma brisa refrescante. Sem nenhuma gota de chuva!
Fizemos o circuito das atrações mais comuns na cidade: Portal da Cidade, Moinho Nações Unidas (incrível...principalmente lá em cima), Centro e Residencial, com casinhas muito simpáticas e um lago maravilhoso como paisagem. Depois fomos direto para a Expoflora, onde havia uma variedade enorme de flores e plantas, além da alegria das pessoas, da beleza da arquitetura, da variedade de comida típica holandesa, da organização, das danças folclóricas muito interessantes e divertidas e da esperada chuva de pétalas que acontece por volta das 17h00 e que reune todos os visitantes em um momento bastante simbólico e emocionante.
Para conhecer um pouco mais sobre a história da cidade, colonização, costumes e eventos, visite o site da prefeitura: http://www.prefeituraholambra.com.br/
Aqui umas imagens da nossa viagem:


Quero mais!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
 
Charles Chaplin

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Este silêncio insuportável...


Outro dia, ao final de uma aula de Fitball, fiz uma coisa diferente: tirei a musiquinha relaxante e sugeri que ficassem apenas com o som de suas respirações. Tava tudo escuro e silencioso. Estímulo suficiente para medos, angústias e altas viagens acontecerem.
Claro que ao final do relaxamento conversamos para trocarmos as experiências vividas no silêncio.
Teve gente que nem percebeu que estava sem música, pois traziam em si a melodia do descanso, da entrega...Outras sofreram angustiadas achando o silêncio insuportável. Talvez por possuirem ruídos demais em si mesmas.
Claro que a questão não está na falta de barulho, mas na gente. Na velocidade e na qualidade de nossos pensamentos, em nosso conteúdo emocional.
A mente inquieta, que divaga o tempo todo, que cria problemas e dificuldades, que se antecipa o tempo inteiro, cria diálogos e situações absurdas, sofre bastante.
Acho importante tentar tranquilizar a mente, cuidar da qualidade dos pensamentos. Isto é essencial para a paz interior.
Por outro lado, acredito que existam pessoas que temam o silêncio exatamente pela oportunidade do encontro consigo mesmo. Pessoas que temem o que vão encontrar, que vão "descobrir" coisas ao próprio respeito que não querem ver, não querem ouvir, não querem saber. Negar nossa sombra não a transforma em luz.
Então com a mente em total turbulência, cheia de expectativas pelo futuro e arrependimentos, culpas e reformulações inúteis do passado...não tenho tempo de viver o presente, de perceber, de sentir... e assim crio um eficiente sistema para fugir de mim mesmo.
Osho, um guru indiano, costuma dizer que todos nós temos a mente dividida entre várias personalidades. De manhã estamos alegres e de noite estamos irritados. Num momento nos sentimos afortunados e depois estamos lamentando sobre tudo. Até mesmo na hora de decidir, se falamos “não”, outra voz vem rapidamente ao nosso encontro dizendo que era melhor ter dito “sim”.
Para ser um único ser, totalmente conectado em si mesmo, vivenciando apenas o presente, é preciso ter vontade e compaixão por si próprio, porque mudar hábitos, tão enraizados como os nossos, leva tempo e paciência e, se não pudermos nos perdoar pelas várias tentativas fracassadas que teremos, percebendo que isso apenas faz parte do processo, será difícil colher os frutos desta nova vida maravilhosa e calma que aspiramos.

 

Por isso, aqui vão algumas dicas para começar:


1º – Pare de pensar. Você sabe exatamente o que tem que fazer ao longo do dia. Se tem medo de esquecer, anote e depois esqueça;
2º – Não fique vivendo e revivendo momentos do passado e discutindo consigo mesmo quem estava certo e quem estava errado naquele momento, pois este já se foi. Não há nada que você possa fazer. Além disso, você está tão distraído em pensamentos que não está prestando atenção ao que está acontecendo agora;
3º – Não reaja. Não se justifique. Não fique na defensiva. Se estiver sempre armado, estará sempre se sentindo numa batalha e portanto, nunca conseguirá relaxar. Ficará se cobrando, será mais crítico com os outros e a síndrome da culpa estará sempre no seu encalço, porque você está demasiadamente preocupado com o que os outros estão pensando de você;
4º – Seja mais agradecido. Se focalizar o que acontece de bom na sua vida, verá que automaticamente as coisas ruins desaparecerão pouco a pouco;
5º – E, por favor, você não controla a vida! Então pare de pensar que se você fizer ou deixar de fazer algo o mundo vai explodir, a empresa vai falir, seu companheiro vai lhe abandonar, seu filho vai fugir de casa, etc...
Apenas aceite a vida, adapte-se a ela e deixe para decidir na hora em que as coisas acontecem. Não interprete as situações e as pessoas, porque você sempre estará vendo sob um ponto de vista limitado.